Macacos com gene humano: parecia coisa de filme, mas na China o enredo já é real.

O fascínio que temos em relação a nossa proximidade com os primatas parece não ter fim. Seus genes são cerca de 98% semelhantes aos nossos, o que sem dúvida sempre atiçou os enredos dos filmes de sci-fi no mundo da arte, e as pesquisas científicas no mundo real. E enquanto isso, na China, parece que o negócio “esquentou” de vez: Os numero de experimentos genéticos em busca destas respostas cresce muito rapidamente, e parece não ter mais limitações éticas (e muito menos legislativas). 

Enquanto a pesquisa com macacos é cada vez mais difícil nos EUA na Europa, o país acelera em uma lógica inversa: A China hoje é considerada uma grande meca para cientistas estrangeiros que precisam de macacos para seus experimentos – o pais exporta mais de 30 mil macacos por ano, e foi o primeiro a criar estes animais geneticamente alterados com a ferramenta de edição de genes, o CRISPR.  

Os cientistas chineses já geraram 11 macacos transgênicos (primatas que tiveram seus embriões cuidadosamente expostos a um vírus carregado de gene humano), e cinco destes animais sobreviveram com a nova genética em seus corpos, servindo de cobaia em laboratórios para baterias de medições e testes.

Mas será que os fins justificam os meios? Não estariam os cientistas chineses extrapolando as questões éticas e de respeito aos animais? Será o início de uma nova espécie de macacos humanizados? Onde eles viveriam e o que fariam?

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Vários cientistas ocidentais consideram tais experimentos arriscados, e questionam, é claro, a ética por trás da modificação genética dos animais – uma área na qual a China já se apoderou de uma imensa vantagem tecnológica. Pelo menos por enquanto. Confira na íntegra a excelente matéria publicada no site do MIT technology review: https://www.technologyreview.com/s/613277/chinese-scientists-have-put-human-brain-genes-in-monkeysand-yes-they-may-be-smarter/

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